quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Maria Do Carmo Rodrigues


Por MANUEL PINTO FERREIRA de Fornos em MARCO DE CANAVESES ter denunciado na sua viatura de matricula 69-AA-33 Renault Clio azul que os credores da firma NOROTEX de Guimarães foram BURLADOS, credores estes que CONTINUAM BURLADOS PORQUE ESTE ACÓRDÃO DO STJ AINDA NÃO FOI CUMPRIDO como devia, para calarem Manuel Pinto Ferreira os Magistrados do Tribunal de AMARANTE no Procº 1134/06.3GBAMT do 1º juízo tiraram-lhe a viatura nova com 20.000 km e venderam-na por 2500 € sem tão pouco o notificarem como deviam para ele a voltar a comprar, e ainda lhe aplicaram MULTA SEM NEXO de 3150 € que nao pagou por não ter dinheiro. Agora querem também prende-lo durante 300 dias por não ter pago a multa. Ora se MP tivessem executado este acórdão como devia, o sócio e credor da firma Vimarix em MARCO DE CANAVESES senhor ANTÓNIO MONTEIRO VIERA teria pago ao crédor Manuel Pinto Ferreira e este agora teria dinheiro para pagar a MULTA SEM NEXO, mas já lá vão 20 anos e o acórdão nunca foi executado pelo Ministério Publico como lhe competia. Será que as Magistradas pretendem esconder crimes que praticaram ?

http://mariadocarmorodrigues.blogs.sapo.pt/500.html

LUIMINÁRIA

http://luminaria.blogs.sapo.pt/798333.html

sábado, 20 de outubro de 2012

IMAGENS DE VIDA VALOR SUPREMO

http://www.google.com/search?q=VIDA+VALOR+SUPREMO&hl=pt-PT&client=firefox-a&hs=BlG&rls=org.mozilla:pt-PT:official&channel=np&prmd=imvns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=fraCUMH5MpOyhAeLs4GgBA&ved=0CFAQsAQ&biw=1360&bih=622

A JUSRTIÇA NÃO PODE SER CEGA MAS ELA DEVE SER JUSTA

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Não consigo viver... Continuam ignorar os verdadeiros problemas deste País. Que é a CORRUPÇÃO e a INDIFERENÇA em prol da GANÂNCIA! O principal problema desta Nação é a (IN)JUSTIÇA...


há 9 minutos 

Não consigo viver...
Continuam ignorar os verdadeiros problemas deste País. Que é a CORRUPÇÃO e a INDIFERENÇA em prol da GANÂNCIA! 
O principal problema desta Nação é a (IN)JUSTIÇA... 
Portugal é um País onde a corrupção tornou-se sinónimo de politica.
Falta de ética e escândalos políticos, nestes últimos anos, fazem parte do dia-a-dia do País e, o Português, parece ter-se acostumado a isto. Ler n
os Jornais e ouvir nas Rádios e TVs, que algum Ministro (Governante) andou ludibriar leis, fraudando documentos, fazerem desaparecer esses mesmos documentos, subornando funcionários e outros, chantageando, sonegando impostos, promulgando legislações caricatas que só prejudicam os cidadãos, e outras para seu favorecimento (imunidade), que é a impunidade, já não chama atenção. Não choca mais o ouvido de qualquer Português.
Questionam-se os Portugueses: no meio de tanta falta de respeito, impunidade dos desonestos, que pintam e bordam na Sociedade da nossa Nação, até quando a massa aceitará em silêncio tanta falta de vergonha, tanta falta de desonestidade, tanta falta de respeito e indiferença, e falta de Punição? 
Até quando o cidadão comum aguentará sustentar uma corja de marajás que, nem sequer tem noção das verdadeiras dificuldades pelos quais o País passa?
A resposta é simples: o cidadão comum aguentará, enquanto não tiver formação e conhecimento suficiente para da maneira correcta intervir e mudar o quadro politico Português.
Assim sendo, esta "fiscalização" que o cidadão comum pode vir a fazer, é praticamente impossível, e se for, está anos de luz à frente da realidade Nacional. Com um sector de educação fragilizado e deficiente, a base educacional Portuguesa vem formando indivíduos que só sabem abaixar a cabeça e continuar, na maior parte das vezes inconscientemente, com a corrupção crescente, sendo coniventes e esperando que alguma solução divina caia do céu, ou que outros façam por elas.
Em suma. Portugal continuará sendo palco de corrupção e escândalos políticos e financeiros, por muito e muitos anos.
Enquanto, os cidadãos não possuírem base educacional suficiente para terem consciência da sociedade em que vivem, e assim estarem condicionados para contestá-la, restará ao cidadão comum, a esperança de dias melhores, e a crença no dito popular de que a (in)justiça tarda, mas não falha, Digo eu!

Infelizmente não vai ser na nossa geração e também não vai ser na geração dos nossos filhos, se assim continuar...

Para os Governos e Financeiras, interessa que a Justiça não funcione, e muito menos que seja rápida e idónea, pois a justiça tardia, nada mais é, do que 








A propósito da nomeação para o Supremo Tribunal de Justiça de juízes que nunca foram juízes …

Reforma Judiciária com mais tribunais e menos extensões

http://www.publico.pt/Pol%EDtica/reforma-judiciaria-com-mais-tribunais-e-menos-extensoes-1567679?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

One woman released; Two remaining prisoners of conscience must be freed




http://takeaction.amnestyusa.org/c.6oJCLQPAJiJUG/b.8302257/k.9A29/Free_Pussy_Riot/siteapps/advocacy/ActionItem.aspx?msource=W1210EAIAR1


 http://takeaction.amnestyusa.org/atf/cf/%7B4abebe75-41bd-4160-91dd-a9e121f0eb0b%7D/bg_header.jpg

Russia: Guarantee Safety of Pussy Riot and Release Them Immediately

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Amnesty International USA and owners of legendary rock club CBGB, Tim Hayes and Louise Parnassa Staley, are joining forces to help free punk rock prisoners of conscience, Pussy Riot.
Pussy Riot's case connects the worlds of music and human rights. The case has inspired many musicians to speak out on Pussy Riot's behalf including Sting, Anjelique Kidjo and Natasha Bedingfield. These musicians have also signed on to the joint AIUSA-CBGB letter calling for Pussy Riot's freedom (русский version): Roger Waters of Pink Floyd, Peter Gabriel, Anthony Bourdain, Bunny Carlos, Gogol Bordello, Patti Schemel and the Family of Joey Ramone.


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Internacional - Entrega do Nobel da Paz será nessa sexta
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O diretor Europeu da ONG Human Rights Watch e ex subsecretario geral das Nações Unidas, Jan Egeland, afirmou estar “bastante seguro de que o comitê desejaria honrar os grandes eventos no Oriente Médio”. Mas como “a primavera árabe está ...
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WASHINGTON — A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) se declarou contrária, nesta quinta-feira, a que o ex-presidente peruano detido Alberto Fujimori receba um indulto humanitário, solicitado por seus filhos, que ...
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DESISTIR É DE FRACOS

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A Justiça portuguesa é forte com os fracos, mas muito débil perante os poderosos.

Aos ricos, tudo é permitido. Quando as sentenças não lhes são favoráveis, os recursos sucedem-se. Acresce que o arrastamento dos processos permite quase sempre a prescrição dos crimes de colarinho branco.
De cada vez que alguém com recursos económicos é condenado, a regra é recorrer. Da primeira instância, recorre para a Relação, de seguida para o Supremo e, se for caso disso, ainda para o Tribunal Constitucional. Os recursos económicos compram recursos judiciais.
Como estes têm o efeito de suspender as penas, os ricos jamais são presos. As decisões dos tribunais são assim desacreditadas.
Nem são verdadeiramente decisões, as sentenças representam apenas uma das muitas etapas de processos viciados e intermináveis.
Esta situação vergonhosa resolver--se-ia de forma simples. Bastaria tão--só que os recursos não suspendessem o cumprimento das penas. Houvesse vontade.
Por outro lado, o arrastamento dos processos, as manobras dilatórias arquitectadas por advogados ardilosos, levam à ultrapassagem de todos os prazos e até à obtenção da prescrição. O protelamento provocado pelos arguidos favorece-os.
O sistema beneficia assim o infractor. Para eliminar este tipo de expedientes, bastaria que as decisões dos tribunais suspendessem a contagem de tempo nos prazos de prescrição. Houvesse coragem.
Evitar-se-iam assim escândalos como foi o da prescrição dos processos a Américo Amorim por burla ao Fundo Social Europeu. E não assistiríamos também ao triste espectáculo dos múltiplos recursos interpostos por Isaltino Morais, que visam atingir os prazos de prescrição sem que aquele cavalheiro, já condenado por corrupção, seja alguma vez preso.
Se as manobras para arrastar processos nos tribunais não suspendessem as penas, mas adiassem os prazos de prescrição, a Justiça seria, de facto, democrática, igual para pobres e ricos.
Mas, a manter-se o actual ‘status quo', nem sequer temos um verdadeiro estado de direito. E um estado que não é de direito não é democrático. 


 http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/justas-medidas?fb_action_ids=287086338062809&fb_action_types=og.likes&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582

quarta-feira, 10 de outubro de 2012



http://alertaconstante2.blogspot.pt/2009/02/manuel-pinto-ferreira.html

terça-feira, 9 de outubro de 2012

ACORDAI

https://www.youtube.com/watch?v=7cM2lTxJ5i0

PELA TRANSPARÊNCIA NA POLÍTICA

PELA TRANSPARÊNCIA NA POLÍTICA
Como muitos de vocês sabem, cerca de 100 pessoas entre as quais me incluo, têm tido em estruturação a criação de um Movimento político que tem por base princípios mais e cada vez mais fundamentais.
Um Movimento completamente transversal, sem rótulos de esquerda ou de direita; virado para o Futuro, para todas as gerações; inovador mas também renovador; solidário; em que ninguém nem por um minuto possa esquecer a importância da ética, da moralização, da transparência, da responsabilização na política e não só. Um Movimento que nos queira conduzir à felicidade e que não tenha inibição de o assumir; que aja com realismo mas que não esqueça que também precisamos de algum idealismo; que caminhe para gerarmos um País Novo! Que seja afinal a concretização do que há muito considerávamos impossível…
Se isto lhe diz alguma coisa, se o toca fundo, então faça o seguinte sem mais demora: coloque um gosto nesta nota, comente-a, partilhe-a ou ainda, se preferir, envie-me uma mensagem
 
 http://www.facebook.com/photo.php?fbid=367827266631779&set=o.185379978161205&type=1&relevant_count=1&ref=nf

QUE A JUSTIÇA "DESENCADEI-E A CAÇA AO LADRÃO" DE COLARINHO BRANCO.

É URGENTE !!!
QUE A JUSTIÇA "DESENCADEI-E A CAÇA AO LADRÃO" DE COLARINHO BRANCO.
SE O POVO FOI ROUDADO.
ALGUEM ROUBOU !!!
SE O BPN FOI SAQUEADO.
ALGUÉM SAQUEOU !!!
SE EXISTEM CONTAS "CHORUDAS" EM OFF SHORES EM NOME DE EX-VERNANTES E OUTROS TAIS ....
O DINHEIRO NÃO CAI DO CEU E NÃO SE CONSTA QUE LHES TENHA SAIDO O EUROMILHÕES.
A JUSTIÇA TEM A ABRIGAÇÃO IMPLACAVEL DE OS CAÇAR !!!
QUE NINGUEM FIQUE IMPUNE !!!
"AS VOZES QUE AFIRMAM QUE NÃO HÁ CORRUPTOS"
QUE SE CALEM !!!
... OU ESTÃO NO LUGAR ERRADO....
ESTIMULANDO OS TRAPACEIROS.
A CULPA NÃO PODE MORRER SOLTEIRA
A JUSTIÇA TEM OBRIGAÇÃO DE CONTRIBUIR PARA A DIGNIFICAÇÃO DO ESTADO DEMOCRÁTICO
 http://www.facebook.com/josepintocardoso55/posts/494485407242478
 

domingo, 7 de outubro de 2012

Crise: Tribunais bloqueados

http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentID=FBB68E01-A351-4DF0-A06A-DAC6A5E34A5B&channelID=00000021-0000-0000-0000-000000000021

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

John Rawls. Le libéralisme équitable

Œuvre majeure de la philosophie politique du XXe siècle, la Théorie de la justice de John Rawls cherche à réconcilier deux valeurs contradictoires : la liberté et l’égalité. En privilégiant cependant la première…
Devenu « classique » et « monument » de son vivant, John Rawls (1921-2002) est l’auteur qui a récemment le plus profondément influencé la philosophie politique. Aucune œuvre n’a sans doute, au XXe siècle, suscité tant de commentaires et d’interprétations. Chacun sur les échiquiers politiques et universitaires (au moins en philosophie morale) doit maintenant se situer par rapport à elle. La philosophie rawlsienne, abstraite des questions concrètes, n’est pourtant pas un guide pour la vie quotidienne ou pour la protection sociale. Sans applications pratiques immédiates, c’est une réflexion avec des propositions générales pour une société juste.
Avec une pensée et une écriture exigeantes, parfois arides, Rawls énonce des règles et des critères, pour établir des principes autour de l’idée de justice sociale et de l’idéal d’une société juste. Affirmant que tout individu revêt une valeur &ea [ lire la suite... ]
Article de 4915 mots.

 

Les dilemmes de la justice

Démêler l’écheveau complexe de la justice sociale, telle est l’ambition de la philosophe américaine Nancy Fraser, soucieuse d’articuler ses dimensions économiques, symboliques et politiques.
Nancy Fraser n’a rien de la philosophe dans sa tour d’ivoire. Elle n’a de cesse de comprendre les luttes sociales et d’inscrire sa réflexion théorique dans le combat pour la justice. Cette grande figure de la philosophie américaine s’attache à rendre productive la tension qui l’habite entre son intérêt pour les questions les plus abstraites et son engagement chevillé au corps. Née à Baltimore dans le Maryland après la guerre, elle lutte très tôt contre la ségrégation raciale qui sévit dans cette ville du Sud. Encore lycéenne, elle se bat pour que les coiffeurs, les autobus, les restaurants… soient tous ouverts aux Noirs. C’est le début d’un long parcours militant, typique de la génération 68 américaine, qui la conduit à s’engager dans le mouvement étudiant, à lutter contre la guerre du Viêtnam, et à épouser la cause féministe. Après le premier cycle, elle quitte même l’université pour militer à temps plein en faveur des mal-logés durant cinq ans. Mais cet engagement ne la satisfait pas pleinement : elle retourne donc sur les bancs de l’université, obtient son doctorat de philosophie avant de devenir universitaire.
« Je ne suis pas un penseur purement conceptuel » nous explique-t-elle. «  J’ai toujours cherché à comprendre les enjeux politiques et sociaux de notre temps ainsi que les possibilités d’émancipation ». Elle s’est beaucoup attachée à l’analyse renouvelée de l’espace public (voir encadré) et à la théorisation de la justice sociale. Si elle admet l’importance de la question de la reconnaissance, elle estime que la justice ne s’y réduit pas. Assurément complexe et multidimensionnelle, cette dernière pose de nouveaux défis. Comment articuler les dimensions économiques, culturelles, politiques de la justice dans un monde global où les problèmes sont de plus en plus transnationaux et où les différentes parties ne s’entendent pas sur les termes du débat ? Nous sommes entrés pour reprendre son expression dans l’ère d’une « justice anormale » où plus rien ne va de soi. C’est à cette question qu’elle s’attache cette année à Paris où elle occupe une chaire Blaise Pascal de l’EHESS.

Dans les débats sur la justice, vous vous êtes attachée à articuler redistribution et reconnaissance. Pouvez-vous nous éclairer sur le contexte qui vous y a conduit ?

J’ai commencé à travailler sur cette question au milieu des années 1990. Il y avait surtout aux États-Unis un divorce au sein de la gauche entre ceux qui adoptaient une perspective économique ou distributive et un nouveau courant qui s’intéressait aux « politiques de reconnaissance », en focalisant son attention sur les questions d’identité et de différence, en particulier celle des minorités. Les premiers, dans une conception marxiste, comprenaient la justice sociale en s’attachant aux aspects économiques de la domination et en utilisant le concept de classe sociale. Les seconds, les tenants de la reconnaissance, s’intéressaient davantage aux dimensions culturelles et symboliques de la domination qui pesaient fortement sur un certain nombre de groupes, tels les Noirs, les femmes, les gays et les lesbiennes… Il y avait entre ces deux courants une forte méfiance. Les premiers estimaient que les seconds perdaient de vue l’essentiel, à savoir la réalité économique de la question sociale, les « culturalistes », eux, percevaient les premiers comme démodés, réducteurs, des marxistes qui n’avaient rien compris à l’importance de la domination symbolique. Je suis devenue convaincue que cette division était improductive et qu’il y avait du vrai des deux côtés. J’ai donc cherché à intégrer ces deux paradigmes : la redistribution et la reconnaissance. Mon idée était qu’aucun des deux ne pouvait saisir tous les types d’injustices de notre monde. Les marxistes avaient tort de penser que l’on pouvait tout réduire à l’économie et les culturalistes avaient tort de penser qu’on pouvait tout réduire à l’ordre symbolique.

C’est pourtant la question de la reconnaissance qui semble avoir pris le dessus, en particulier aux États-Unis…

Oui. Il y a eu un changement important au début des années 1990 dans le langage utilisé par les mouvements qui luttaient pour plus de justice. Alors qu’auparavant, le langage dominant était celui de la redistribution, c’est désormais le langage de l’identité, de la différence, de la reconnaissance qui prévaut. Ce qui me conduit à faire deux sérieuses critiques. Il y a d’abord ce que j’appelle le problème de l’évincement. Les multiculturalistes ont fait une critique légitime et valide de l’économisme. Mais au lieu qu’émerge de cette critique une représentation enrichie de la justice, qui aurait intégré les deux dimensions, la reconnaissance a évincé la question de la redistribution des richesses. D’où le slogan que j’ai adopté : « Pas de reconnaissance sans redistribution ».
Le second problème que j’ai dénoncé est celui de la réification. Qu’il s’agisse du féminisme, de l’antiracisme, des mouvements gays et lesbiens, dès lors qu’ils sont pris dans une politique identitaire, ils affirment une identité de groupe qu’ils figent et ils renforcent les stéréotypes. La lutte pour la reconnaissance selon moi n’est pas une revendication pour valoriser l’identité spécifique d’un groupe (qu’il s’agisse d’une identité féminine, ou noire, etc.), mais plutôt la revendication d’un statut égal, celui de pair dans les interactions sociales. C’est ce que j’appelle un modèle statutaire de la reconnaissance que j’oppose au modèle identitaire.

Vous avez été plus loin encore dans votre théorie de la justice en ajoutant un troisième terme : celui de représentation. Pourquoi ?

Il y a une dizaine d’années, j’ai été peu à peu convaincue que ce modèle à deux dimensions, distribution-reconnaissance, était insuffisant. Je me suis inspirée de Max Weber qui dans Économie et société fait une célèbre distinction entre trois strates : la classe, le statut et ce qu’il appelle le parti. La distribution correspond chez moi à la classe sociale, la reconnaissance au statut. Il me manquait donc une troisième dimension qui serait proprement politique et se distinguerait de l’économique (la classe), et du culturel (le statut) : j’ai donc introduit la question de la représentation.
Pour comprendre pourquoi cette dimension politique est indispensable, il suffit de faire une petite expérience de pensée. Supposons que nous parvenons à éliminer toutes les injustices liées à la distribution des richesses et supposons que nous parvenons à surmonter toutes les injustices liées au déni de reconnaissance, est-ce qu’il resterait encore de l’injustice, un obstacle qui empêcherait une partie des gens d’être représentés comme les autres dans la vie sociale ? Oui. Si vous avez un système politique qui dénie systématiquement l’accès à la représentation politique de certains groupes qui par conséquent ne peuvent jamais voir leurs idées débattues au Parlement. Par exemple, dans le système américain où comme l’on dit « the winner takes all » (le gagnant emporte tout), autrement dit dans un système politique qui n’est pas proportionnel. Mais c’est surtout la question de la globalisation et des injustices transnationales qui m’a guidée. Car la question de la représentation ne se pose pas seulement dans un cadre national.

Vous en êtes finalement venue à parler de « justice anormale ». Que désignez-vous par là ?

Mon travail actuel porte sur ce que j’appelle les injustices de « malcadrage » (misframing) qui surviennent quand on utilise le mauvais cadre pour aborder une question de justice. Je vous donne un exemple. Certains syndicats canadiens insistent pour que leur État n’autorise pas l’importation de produits fabriqués dans des pays qui n’ont pas de solides lois pour la protection de l’environnement et des travailleurs. Mais certains syndicats représentant des travailleurs de pays du tiers-monde rétorquent que leurs pays ne peuvent pas respecter les normes qu’ils réclament. Insister sur le respect de ces normes équivaut à promouvoir un protectionnisme injuste et à les léser. On le voit, cette question est débattue en Amérique du Nord mais aussi dans un espace public transnational. Tandis que les premiers insistent sur le fait qu’il s’agit d’une question politique, les autres insistent sur le fait qu’il s’agit d’un problème économique qui ne concerne pas seulement la communauté nationale canadienne mais plus largement la classe des travailleurs dans le monde entier. Qui sont alors les sujets légitimes de la justice ? Les Canadiens, le monde entier ? Il n’y a pas d’accord sur les termes mêmes de la justice. C’est ce que j’appelle la « justice anormale »
Nous sommes dans une situation nouvelle qui réclame d’autres manières de penser. Dans les démocraties sociales de l’après-Seconde Guerre mondiale, on présupposait que la justice était d’abord un problème de distribution et qu’elle était une affaire nationale concernant les citoyens de l’État-nation. Aujourd’hui, beaucoup de désaccords portent sur « ce qu’est » la justice (reconnaissance, redistribution, représentation politique…), mais aussi sur « qui » doit être pris en compte.

Est-ce une théorie tragique qui marquerait qu’il y a des positions inconciliables et qu’il est peut-être impossible de construire une théorie unique de la justice ? Ou bien est-elle en attente d’une résolution ?

Il y a un bon côté et un mauvais côté dans la justice anormale. Le bon côté de cette situation, c’est l’ouverture à des conceptions différentes de la justice, à plusieurs échelles, même si c’est sur un mode conflictuel. Le mauvais côté de la justice anormale, c’est la capacité réduite pour parvenir réellement à une solution légitime et efficace aux injustices. Mon but n’est ni de célébrer l’anormalité comme un nouvel état libéré ni de m’empresser de trouver une nouvelle norme. Toute nouvelle norme tend à exclure quelque chose. Mais nous avons la chance aujourd’hui de développer une pensée plus réflexive de la justice.

Couverture Mensuel N° 203

Les théories de la justice

«L'idée que chaque individu compte autant qu'un autre est au coeur de toutes les théories politiques acceptables. »
Comment concilier la justice et la liberté ? Will Kymlicka, professeur au Canada, auteur d'un livre remarqué sur le multiculturalisme (1), a fait de cette question le fil conducteur de cet ouvrage. C'est aussi l'un des problèmes les plus souvent débattus par les philosophes anglo-saxons qui, autour de John Rawls, de Ronald Dworkin, de Charles Taylor et d'autres encore, animent une discussion permanente sur la démocratie moderne et son devenir. W. Kymlicka appartient au cercle des intellectuels les plus au courant de la philosophie politique d'outre-Atlantique et fait avant tout, dans ce texte rédigé en 1992, un travail de présentation, d'éclaircissement et de critique des principaux courants impliqués dans cette discussion. Pour cette raison, et en dépit d'une certaine difficulté de lecture, son introduction aux théories de la justice est précieuse pour le lecteur français. Il est difficile actuellement de trouver un ouvrage qui présente les discussions sur la justice sociale autrement que sous la forme d'alternatives entre la « gauche » et la « droite », le « communautaire » et « l'individuel », le social et l'économique, etc.
Pour W. Kymlicka, ces alternatives ont vécu et n'offrent aucune solution. En effet, elles s'opposent les unes aux autres, mais ne correspondent à aucune réflexion philosophique fondamentale. En philosophie morale américaine, la forme de pensée la plus courante est l'utilitarisme, selon lequel la justice se mesure à l'utilité d'une action ou d'une règle, et non à son intention.
W. Kymlicka relève qu'en vingt ans, l'utilitarisme a produit des conceptions si contrastées de la justice sociale qu'elles couvrent à peu près tout le spectre des positions politiques connues, de la gauche à la droite. En effet, si l'on mesure l'utilité collectivement, on se soucie peu de la détresse des pauvres, et on se félicitera de toutes les mesures qui favorisent les affaires. A l'inverse, si l'on est attaché au respect des droits de la personne humaine, on jugera utiles les mesures de redistribution qui empêchent les pauvres de souffrir trop cruellement.
Cette impuissance du raisonnement utilitariste à énoncer une théorie de la justice sociale est, selon W. Kymlicka, à l'origine d'un renouvellement de la philosophie politique aux Etats-Unis. Différents courants « libéraux » (c'est-à-dire plutôt sociaux-démocrates), « libertariens » (ultra-libéraux en Europe), marxistes, communautariens, féministes, etc., s'expriment aujourd'hui dans le champ de la philosophie morale. Une telle éclosion de pensées si divergentes mène, à première vue, à l'impasse de la réflexion : si des valeurs aussi différentes que l'égalité, la liberté, le bien commun, l'androgynie doivent être satisfaites pour accéder à une société juste, alors les chances de les concilier sont minces. Pourtant, c'est bien ce que voudrait l'auteur. Il reprend à R. Dworkin l'idée que l'égalité de droit des êtres humains est en fait la condition implicite de toutes les théories modernes de la justice. Est-il possible d'en faire la synthèse ? Peut-être pas, mais, à défaut, W. Kymlicka nous entraîne à sa suite dans une présentation commentée des solutions « libérales », « libertariennes », « communautariennes » et féministes au problème de la justice sociale, sans nous proposer, par ailleurs, de théorie achevée.
Dépasser l'utilitaris-me: tel est donc selon W. Kymlicka, l'objectif des philosophes « libéraux », et en particulier de la théorie de la justice sociale de J. Rawls.
La pensée de Rawls, telle que la résume W. Kymlicka, combine en effet utilité et égalité : les inégalités n'y sont acceptables que si elles augmentent le bien-être de tous. Par rapport à d'autres conceptions « libérales », l'égalité selon Rawls est exigeante : elle dépasse le principe de l'égalité des chances et ne laisse aucune place aux vertus de l'égoïsme. La justice sociale selon Rawls s'appuie sur des qualités de transparence et d'honnêteté. Bref, comme le souligne W. Kymlicka, une telle conception exigerait, pour être appliquée, des réformes radicales. Cependant ni Rawls, ni Dworkin ne semblent conscients de cela et ils se soucient assez peu de la perpétuation d'inégalités foncières entre les classes, les ethnies et les sexes. C'est là leur faiblesse, selon l'auteur.
Inversement, il existe des courants de pensée radicaux dans leurs objectifs de réforme sociale, tels que les libertariens, les marxistes ou les communautariens. Cette fois, W. Kymlicka juge qu'ils ne tiennent pas assez compte des solutions libérales au problème de l'égalité. Les libertariens, par exemple, sont généralement classés à droite parce qu'ils mettent au-dessus de tout le modèle du marché et de la propriété privée. Pour Robert Nozick, par exemple, est juste toute distribution de ressources qui découle des libres transactions entre individus : les inégalités qui peuvent exister naturellement ne comptent pas. Aussi l'auteur lui reproche d'être incapable de résoudre le paradoxe suivant : comment peut-on s'interdire de lutter contre les inégalités au nom de la liberté de chacun, alors que certains handicaps représentent de véritables atteintes à la liberté et à l'autonomie de soi ?
Le marxisme, à l'opposé, passe pour une théorie particulièrement égalitariste, n'accordant qu'une place tout à fait secondaire à la liberté de l'individu. Sa dimension de justice sociale apparaît clairement dans la dénonciation de l'exploitation et de l'aliénation dans le travail en régime capitaliste. Pourtant, l'auteur réserve à ces deux notions l'essentiel de ses critiques. Leurs interprétations politiques, en effet, sont loin d'être claires : en quoi un capitaliste serait-il plus un exploiteur qu'un handicapé en régime socialiste, puisque l'un comme l'autre sont censés vivre de l'excédent dégagé par le travailleur ? Ainsi, la lutte contre les inégalités peut tomber sous le coup de la critique marxiste parce que, souligne W. Kymlicka, « la rhétorique marxiste de l'exploitation et de l'aliénation néglige les besoins spécifiques des non-travailleurs », à commencer par les femmes et les enfants... Dans la pratique, explique l'auteur, les marxistes ont opté pour une application simplifiée de l'égalité qui consiste à faire dépendre les droits de chacun du travail qu'il fournit, ce qui s'est révélé un échec social.
Le communautarisme est un courant de pensée plus récent, dont la couleur politique est ambiguë, mais qui, avec des auteurs comme C. Taylor ou Robert Sandel, aborde de front la question de la liberté et de la justice. Toutefois, les communautariens, plus que les autres, font dépendre l'exercice du choix de chacun de l'existence d'une communauté qui garantit cette liberté : en gros, l'individu est « sans qualité », c'est la communauté qui lui dicte ses préférences. Donc, l'attribution des ressources et des droits à chacun dépend plutôt d'un état de culture antérieur que d'une délibération libre des individus : à chaque communauté culturelle ses buts et ses usages. L'auteur ne cache pas la méfiance que lui inspirent ces modèles de morale politique : pour lui, il n'existe pas de tradition culturelle qui ne mène pas à l'oppression d'au moins une partie de ses membres. Le modèle de la société juste est donc à construire, il n'est là nulle part à portée de la main. Sans doute est-ce pour cette raison que - de manière un peu surprenante - son livre s'achève sur un chapitre sur le féminisme. Le féminisme est-il une philosophie politique ? Aux Etats-Unis, oui. Les deux points examinés sont les suivants : d'abord, dans une société démocratique, a-t-on le droit de s'immiscer dans la sphère des rapports privés (la famille, par exemple) pour mettre fin aux injustices que subissent les femmes?; ensuite, à supposer qu'une autonomie accrue leur soit allouée, la justice et la morale sociale des femmes seraient-elles différentes de celles des hommes ?
W. Kymlicka ne cache pas la sympathie que lui inspire la cause féministe : visiblement, pour lui, lutter pour mettre fin à la discrimination du sexe féminin, c'est aussi lutter pour une société plus juste. Mais, au bout du compte, il reste un tenant d'une forme universelle de morale : trop de sollicitude et d'empathie ont, selon lui, l'inconvénient de « menacer le principe d'équité et le principe d'autonomie» (de l'individu).
Bref, s'il fallait dégager des prises de positions de l'auteur une pensée qui lui serait propre, on retiendrait surtout qu'il se tient loin des positions radicales, par exemple en matière de culturalisme, de rationalisme, ou de féminisme. Sa posture est celle d'un « libéral », c'est-à-dire aux Etats-Unis d'un modéré, qui plaide pour rendre compatible les différentes exigences de la démocratie, et se garde d'ériger une théorie sur la base d'un seul principe (la liberté, la communauté, la discrimination positive). C'est sans doute pourquoi il n'adresse à J. Rawls aucune critique sévère, et réserve ses objections importantes à chacune des autres écoles.
Quant à son idée selon laquelle toutes les théories politiques moralement soutenables aujourd'hui partagent la même plate-forme égalitariste, au fil de son commentaire, W. Kymlicka semble par moment la perdre de vue. Elle est cependant plus importante qu'il n'y paraît. C'est en montrant à chaque fois comment l'ensemble des doctrines examinées définissent au moins une valeur par rapport à laquelle tous les individus peuvent être dits « égaux en droits », ou devraient l'être, que l'auteur dégage leur contribution à la réflexion actuelle. Aussi, son espoir s'exprime ainsi : « Si chaque théorie essaie de définir les conditions politiques, économiques et sociales sous lesquelles tous les membres de la collectivité sont traités sur un pied d'égalité, alors peut-être pouvons-nous démontrer que l'une d'entre elles réussit mieux que les autres à satisfaire le critère que toutes reconnaissent. » 

Couverture Mensuel N° 98

L'injustice ménagère

La justice ne concerne pas seulement le droit de vote, l’accès à l’emploi, les revenus… mais commence aussi à la maison. Autant dire que nous sommes loin du compte. Aspirateur, vaisselle, repassage, suivi des devoirs, courses… restent majoritairement le lot des femmes même si elles travaillent. C’est ce que l’on a coutume d’appeler la « double journée ». Dans une société qui en appelle toujours à plus de justice, l’inégalité entre les hommes et les femmes au jour le jour est patente. D’après les enquêtes « Emplois du temps » de l’Insee, les femmes en 1974 prenaient en charge 75,2 % du travail domestique, en 1998, cette part est toujours de 65,6 %. Autant de temps en moins pour s’investir dans la vie professionnelle ou pour les loisirs. Comment les femmes vivent-elles cette inégalité ? Pourquoi, en dépit de l’évolution des mentalités, sont-elles encore surinvesties dans les tâches ménagères ? C’est la question que se sont posée quelques sociologues sous la direction de François de Singly dans un ouvrage intitulé L’Injustice ménagère (Armand Colin, 2007). Premier constat : les femmes en font plus, mais ne jugent pas nécessairement injuste le partage des tâches alors que les hommes ont tendance à surestimer leur contribution. Il ne suffit pas pour l’expliquer d’invoquer l’intériorisation de la domination masculine. Il apparaît que la question ménagère touche de plein fouet la définition des identités de genre. Beaucoup de femmes veulent être reconnues comme de bonnes cuisinières, de bonnes ménagères… et ont du mal à lâcher la direction des affaires domestiques. Les hommes, on les comprend, ne réclament pas forcément à grands cris des tâches jugées peu masculines même si du coup ils décident de peu de chose dans l’organisation du ménage… C’est sans nul doute la conception du couple qu’il faut repenser pour espérer parvenir un jour à la parité dans la sphère privée.

 

Quelle justice voulons-nous ?

Tout le monde rêve d’un monde plus juste… mais au nom de quoi : l’égalité ? La reconnaissance ? Le respect de l’autonomie ? En fait, les principes de justice ne vont pas sans se contredire : faut-il par exemple privilégier l’égalité ou le mérite ? Existerait-il des inégalités justes ? Peut-on promouvoir une réelle égalité des chances ? Sur de telles questions, la cacophonie règne…
Qui ne se souvient de l’insupportable injustice, broutille ou non, dont il fut victime enfant ? C’est le jeune Jean-Jacques Rousseau accusé à tort d’avoir cassé un peigne de Mlle Lambercier qui, près de cinquante ans après, rédigeant ses Confessions, enrage encore. Ou le petit Georges Pérec à qui la maîtresse arrache une médaille pourtant méritée parce qu’il aurait volontairement bousculé une petite fille à la sortie de la classe (1)… Dans une cour d’école ou à la maison, victimes de camarades ou d’adultes, tous les enfants ont connu leurs injustices et la colère qu’elles ont générée… En guérit-on ? Rien n’est moins sûr. Il y a toujours un enfant en nous qui s’insurge, malgré la désillusion et le réalisme qui sont le (triste) privilège des années. L’injustice est première. Et pas besoin de raisonnements alambiqués, de grandes constructions théoriques pour en faire l’expérience.
Il y a les injustices criantes, incontestables. Celles qui font s’exclamer chacun d’entre nous. En 2006, rien qu’en dividendes, Bernard Arnault à la tête du prestigieux groupe LVMH a ainsi touché l’équivalent de 27 000 années de smic ! Mais la détermination de ce qui est juste ou non divise plus souvent qu’elle ne met d’accord. Ainsi la chatouilleuse question des impôts. Faut-il alléger la fiscalité et limiter la redistribution sociale ? Faut-il au contraire la soutenir afin d’aider les moins lotis dans notre société ? La question laisse souvent parler les intérêts particuliers. Les chefs d’entreprise sont ainsi nombreux à juger injuste une fiscalité étouffante qui ne reconnaîtrait guère les mérites quand les personnes aux revenus modestes estiment souvent les aides sociales insuffisantes pour pallier des inégalités insupportables. Tout le monde en appelle à plus de justice, mais sur un tel terrain, il semble bien difficile de s’entendre. Faut-il alors se résoudre à la cacophonie ?

Des inégalités justes?

Avec ses collaborateurs, le sociologue François Dubet est parti interroger les injustices au travail, menant l’enquête auprès d’un large panel de professions – aides-soignantes, cadres d’entreprise, ouvriers du bâtiment, hôtesses de caisse, vacataires de l’université (2)... Tous ou presque se plaignent des injustices dont ils sont l’objet ou les témoins. Tels la jeune vendeuse d’origine togolaise victime de discrimination, le fonctionnaire choqué de voir un collègue incompétent et peu investi avoir la même rémunération, l’aide-soignante soumise au mépris d’un système hospitalier ultrahiérarchisé, la serveuse qui se sent considérée comme une « bonniche »… Les travailleurs ne prônent pas tous l’égalité – loin s’en faut – et reconnaissent en général qu’il y a des inégalités justes. Tels ceux qui jugent normal de ne pas avoir un gros salaire parce qu’ils n’ont pas de diplôme. Ou ceux qui justifient les statuts des fonctionnaires par les concours. Mais sont montrés du doigt passe-droits et promotions canapé, castes et privilèges, exploitation et domination. Les avantages des autres sont critiqués alors même que les siens sont souvent jugés légitimes. Comment trouver un sens à un tel casse-tête ? Derrière la diversité des situations et des explications invoquées, F. Dubet repère trois principes de justice sollicités par ces travailleurs : l’égalité, la reconnaissance du mérite et le respect de l’autonomie. En effet, que pointe la dénonciation du racisme, du sexisme, du mépris sinon le manque d’égalité ? Les efforts non reconnus ou les pistons contreviennent au principe du mérite. Et c’est au titre d’un droit à l’autonomie que l’excès de stress, l’aliénation, le manque de marge de manœuvre et de responsabilités sont critiqués. « Lorsqu’on laisse parler les gens, on s’aperçoit qu’ils mobilisent des catégories philosophiques très élaborées pour étayer leurs propos, comme si tout le monde avait lu Aristote, Emmanuel Kant ou John Rawls… », constate le sociologue (3). À la différence que les philosophes cherchent à articuler les différents principes de justice là où les travailleurs les opposent souvent les uns aux autres sans chercher à les hiérarchiser ou à les accorder. Tout le monde veut plus de justice, mais s’appuie sur des principes différents. Non pas, du reste, que tel individu défende toujours le principe d’égalité et tel autre celui du mérite. Chacun d’entre nous fait appel à plusieurs conceptions de la justice qui sont parfois, et même souvent, contradictoires.
Il y a ainsi une tension inévitable entre égalité et mérite, puisque c’est au nom du mérite que vont être distribuées certaines inégalités, par exemple de salaire. Pour ceux qui défendent l’égalité, la concurrence des mérites favorise l’individualisme effréné, l’égoïsme, la course à l’argent, un système qui avantage ceux qui ont eu de la chance dans la vie. Raisonnement inverse que tiennent ceux qui au contraire critiquent les statuts abusifs, qui ne reconnaîtraient pas les talents et les efforts. Impossible pour autant dans nos sociétés de renoncer tant à l’égalité qu’au mérite. Si le terme de justice doit faire sens, il faut articuler les principes qui la définissent.
En 1971, un philosophe américain jusque-là peu connu décide avec témérité de relever le défi. Il s’appelle John Rawls et signe un livre dont le titre souligne toute l’ambition : Théorie de la justice (4). Parce que la justice doit faire taire les intérêts particuliers, il s’inspire de la théorie des jeux pour imaginer une fiction : une position originelle dans laquelle les individus sont placés sous un « voile d’ignorance », c’est-à-dire qu’ils ne sauraient rien de leur sort personnel – place sociale, sexe, religion ou aptitudes physiques, intellectuelles ou psychologiques. Quels principes de justice choisiraient-ils ? Voilà qui ne peut manquer de rappeler la fréquente allégorie faite de la justice représentée sous les traits d’une femme aux yeux bandés tenant une balance. La justice doit être impartiale et tenir en respect les intérêts personnels. Placés sous ce voile d’ignorance, ces individus selon J. Rawls seraient amenés à dégager par consensus deux principes : un « principe de liberté » et un « principe de différence ».

Le règne de l'équité

Le premier établit un égal accès au plus grand nombre de libertés individuelles : droit de vote et d’éligibilité, liberté d’expression, protection de la personne, droit à la propriété privée… Le second définit les règles de la justice sociale : les inégalités socio-économiques ne sont acceptables que si elles induisent en compensation des avantages pour les membres les plus défavorisés et si l’on respecte le principe d’égalité des chances. La justice n’est pas synonyme d’égalitarisme. C’est ce que J. Rawls appelle une conception de la justice comme « équité » (fairness). Les inégalités peuvent, à certaines conditions, avoir place dans une société juste. La théorie de J. Rawls essuya de nombreuses critiques : certains lui reprochaient de donner trop de place à l’État, d’autres d’avoir une approche individualiste et abstraite de la société, d’autres encore d’appréhender la justice uniquement en termes socio-économiques. Mais elle rencontra un indéniable écho dans des sociétés démocratiques tiraillées par une visée égalitaire (tous les hommes ne naissent-ils pas libres et égaux en droit ?) mais en prise avec une réalité moins idyllique, le fait que nous ne partons pas tous avec les mêmes chances dans la vie.

Vers une réelle égalité des chances ?

Aujourd’hui, c’est sans doute la question de l’égalité des chances, capitale dans le système rawlsien, qui est au centre de toutes les interrogations. Car, en théorie, elle est l’élément clé pour articuler liberté, égalité et mérite. L’égalité des chances garantirait qu’à niveau égal de talent et de compétence, tout un chacun a les mêmes perspectives de succès, quel que soit son milieu social et familial d’origine. Beau principe consensuel que personne ne renierait, en particulier dans la société française si attachée à la méritocratie républicaine. Et de songer la larme à l’œil au valeureux et courageux boursier qui grâce à ses efforts et à ses qualités parvient aux plus hautes fonctions… Ah, l’exemplaire Rachida Dati, fille d’un maçon immigré, ancienne aide-soignante, devenue ministre de la Justice ! Touchant tableau qui n’émeut guère les sociologues plus sceptiques sur la réalité de l’égalité des chances sur le terrain. Certes, l’école et l’université sont en droit ouvertes à tous, mais les enquêtes montrent bien que les origines sociales jouent un rôle déterminant. Si l’on considère les classes préparatoires aux grandes écoles, où se forme l’élite, on constate qu’elles comptent 54 % d’enfants de cadre supérieur ou d’enseignant contre 15 % d’enfants d’ouvriers et d’employés (qui représentent en sixième 50 % des effectifs) (5). Comment faire pour que l’égalité des chances soit autre chose qu’un slogan formel et hypocrite ?
Dans Repenser l’égalité des chances (Grasset, 2007), le philosophe Patrick Savidan interroge les présupposés de ce principe bien consensuel et pas seulement les conditions de sa mise en œuvre. La notion de mérite en particulier n’est pas aussi transparente qu’on le croit. Et J. Rawls ne s’y trompait pas. Il n’y a pas que des inégalités sociales : nous n’avons pas tous les mêmes capacités et les mêmes handicaps. En outre, si je suis dépourvu de talents utiles, est-ce de ma faute ? Et du reste, souligne P. Savidan, l’individu possède-t-il en propre ses talents ? C’est oublier que le mérite n’a de sens que dans une société qui valorise certaines capacités plutôt que d’autres et qui attribue les honneurs. J’ai des talents de trader  : dans le capitalisme financier qui prévaut aujourd’hui, c’est une grande chance, bien plus que d’avoir de stupéfiantes capacités en philologie. Il faut donc, selon P. Savidan, dépasser la conception d’une « justice sociale capacitaire » qui impute les inégalités aux individus et les rend responsables de leurs mauvaises positions sociales. Bref, sortir d’une vision hyperindividualiste qui en plus culpabilise les moins favorisés.
Où l’on en revient à se demander si la justice n’est pas condamnée à n’être qu’un vain mot. Assurément, elle n’est pas une affaire simple et nos attentes sont de plus en plus grandes. Elle ne se résout ni dans la pure égalité, ni dans le simple mérite. Il n’existe pas de principe unique ni de recette miracle réglant une fois pour toutes le problème, mais une exigence lucide vers laquelle il faut tendre malgré tout pour tenter de calmer la colère du petit enfant qui en nous s’insurge et réclame justice…
NOTES
(1) G. Pérec, W ou le Souvenir d’enfance, 1975, rééd. Gallimard, 2002.
(2) F. Dubet et al., L’Expérience des inégalités au travail, Seuil, 2006.
(3) Voir « La complainte des travailleurs, entretien avec F. Dubet », Sciences Humaines, n° 179, février 2007.
(4) J. Rawls, Théorie de la justice, 1971, rééd. Seuil, coll. « Points essais », 1997.
(5) Source : C. Baudelot, colloque de l’ENS « Démocratie, classes préparatoires et grandes écoles ». Année des données : mai 2003. Voir www.inegalites.fr/spip.php?article162&id_mot=83

 

La justice dans tous ses états

Depuis la parution de Théorie de la justice de John Rawls, la philosophie morale et politique a connu une nouvelle impulsion. Se démarquant de Rawls mais aussi du marxisme, elle met au jour la complexité de la notion de justice qui ne peut guère être réduite à sa dimension économique. D’où l’essor de la question de la reconnaissance, mais aussi l’accent mis sur la pluralité des principes de justice.
La justice est sans doute l’un des plus vieux problèmes philosophiques posés à l’humanité. Aristote dans la Politique soutenait même que c’est pour dire le juste et l’injuste que le langage existe. La vie en société pose en effet nécessairement le problème de la répartition des ressources et des positions. Platon, Aristote, John Locke, Jean-Jacques Rousseau…, nombreux furent les philosophes au cours des siècles à tenter de définir une société juste proposant chacun une théorie différente. Un problème insoluble ? En 1971, un philosophe américain, John Rawls, tente à son tour de relever le défi dans un livre ambitieux, Théorie de la justice, qui produit un véritable séisme dans le champ de la philosophie politique. Il y a désormais un avant et un après Rawls. L’ouvrage suscite de très vives discussions, poussant de nombreux philosophes à proposer leur propre théorie. Près de vingt-cinq siècles après P [ lire la suite... ]
Article de 1762 mots.
 

Juger sans punir : une justice pour demain ?

Rechercher un accord plutôt que passer par un procès. 
Tel est le principe de la justice restauratrice. 
L’idée est vieille comme le monde. Elle connaît depuis vingt ans 
de nouveaux développements, mais reste appliquée avec parcimonie.
Monsieur X et monsieur Y sont voisins, et l’arbre de l’un fait de l’ombre à l’autre. Monsieur Y s’en est plaint plus d’une fois, mais rien n’y fait. Excédé, il s’empare d’une scie et entreprend de couper l’énorme branche qui le dérange. 
X le découvre à temps et arrête Y, tout en l’insultant copieusement. Furieux, Y passe la barrière, une bagarre s’ensuit. X écope d’un bel œil au beurre noir et de trois jours d’arrêt de travail. Il va donc porter plainte et s’attend à ce que Y soit cité à comparaître devant un tribunal. Mais il n’en est rien : X et Y sont tous les deux invités à rencontrer Monsieur Z, qui a été désigné par un juge pour opérer une « médiation pénale » entre les deux hommes. Cette démarche n’est pas un procès, elle n’exige ni magistrat ni avocat et n’a pas pour but de punir les agissements brutaux de Y. Non. Si tout v [ lire la suite... ]
Article de 3972 mots.
 

Les théories de la justice

Les théories de la justice


Trois enfants se disputent une flûte. Anne la revendique au motif qu’elle est seule à savoir en jouer. Bob défend son droit de l’avoir car il est le plus pauvre. Carla rétorque que cette flûte lui revient car elle a passé des mois à la fabriquer.
Tout le monde désire vivre dans un monde plus juste, mais sur quels principes de justice se fonder ? Faut-il suivre Anne l'utilitariste, Bob l'égalitariste ou Carla la libertarienne ?
De John Rawls aux utilitaristes, de Nancy Fraser à Will Kymlicka, en passant par Amartya Sen et Alain Supiot, examinons à la loupe ces théories de la justice, fondements de nos politiques économiques et sociales. 
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CORRUPÇÃO HÁ E MUITA, NÃO HÁ É JUSTIÇA

RESUMO OLHOS DE ÁGUA ... CORRUPÇÃO HÁ E MUITA, NÃO HÁ É JUSTIÇA.
Neste video, Paulo Morais afirma que as manifestações de 15 de Setembro são uma clara demonstração de que existe neste momento um divorcio absoluto entre o povo e a classe politica. Já não é apenas uma guerra entre governo e oposição.
Os políticos têm mentido e não cumprido há anos e anos. Barroso prometeu baixar impostos, não o fez, Sócrates fez o mesmo, prometeu e não cumpriu, Passos Coelho reincidiu no mesmo descaramento.
É evidente que as pessoas saturam-se e aprendem. E também se sentem inseguras, pois os mais pobres nunca sabem o que está para acontecer, sabem que o governo pode tomar medidas inesperadas a qualquer momento.

Medina Carreira critica os portugueses que procuram, nas manifestações, apenas alternar entre partidos... Acreditando que se mudarem de governo se muda o caos em que se vive.
Acesse ao Artigo completo: http://apodrecetuga.blogspot.com/2012/10/em-portugal-ha-corrupcao-e-muita-nao-ha.html#ixzz28E7xSADM
Não votem mais neles, pensem...: Em Portugal há corrupção e muita... não há é justiça.
apodrecetuga.blogspot.com
A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos.(Mia Couto) - Aqu...

Medina Carreira e a corrupção em Portugal (Olhos Nos Olhos)

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