quarta-feira, 22 de maio de 2013

JUSTIÇA AO SERVIÇO DOS RICOS. O NOVO GRANDE NEGÓCIO DA FARSA DEMOCRÁTICA. Por Marinho e Pinto.

JUSTIÇA AO SERVIÇO DOS RICOS. O NOVO GRANDE NEGÓCIO DA FARSA DEMOCRÁTICA. Por Marinho e Pinto.

ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2013/05/justica-ao-servico-dos-ricos-o-novo.html#ixzz2U5yI2GQw


http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Qqxgdp6_9Ig


22 MAIO, 2013


JUSTIÇA AO SERVIÇO DOS RICOS. O NOVO GRANDE NEGÓCIO DA FARSA DEMOCRÁTICA. Por Marinho e Pinto.




Neste video, nos primeiros 2 minutos, é denunciado um dos crimes mais devastadores da receita do estado - a evasão fiscal dos ricos. (já divulgado aqui no blog)
- Em 2011, 25% da riqueza produzida em Portugal, não pagou impostos.
- Num só ano, excedeu mais de metade do valor do empréstimo pedido à Troika. 43,5 mil milhões de rendimentos não tributados. Caso estes rendimentos ocultos pagassem impostos, o PROBLEMA DO DEFICIT DESAPARECIA!

No comentário (em baixo) Marinho e Pinto explica porque razão os governos permitem que este saque descarado prossiga.
A justiça vendeu-se, tal como o serviço de saúde e da educação, a justiça está a transformar-se num negócio privado muito rentável. E mais uma vez os que nos (des)governam, em vez de protegerem as bases da democracia e da sociedade, optaram por proteger as elites e permitir-lhes que prossigam na destruição de tudo que conquistamos. Os governos são os maiores promotores da transformação de serviços públicos, fundamentais da democracia, em negócios rentáveis para os privados. A lei funciona contra o estado e contra os portugueses.
O artigo...

A justiça está a transformar-se num negócio privado lucrativo.
"O bastonário da Ordem dos Advogados afirmou hoje que o que se tem passado com as leis fiscais é "um crime monstruoso", com a arbitragem transformada num "negócio magnífico".
"Qualquer grande contribuinte em Portugal só paga impostos se quiser, de impugnação em impugnação, as leis têm todas as insuficiências para impedir que pague impostos", disse Marinho Pinto, (...) (exemplo)
As leis tributárias "são um emaranhado normativo absolutamente impossível de aplicar, é o caos absoluto, chegou-se a um ponto em que o Estado criou a arbitragem fiscal", criticou.
"A arbitragem fiscal é um negócio magnífico em torno da Justiça, em que as partes escolhem e pagam ao juiz, o árbitro, e o resultado é só um: deve cem, paga 30 - dirá o Estado que é melhor do que nada - o resto divide-se pelos árbitros, pelos juízes, pelas partes", disse.
Para Marinho Pinto, a legislação fiscal tem-se revelado "um crime monstruoso contra o interesse público e a igualdade tributária".
"As leis fiscais são feitas -a maior parte delas - por advogados, ao serviço dos que as fazem, à medida dos interesses dos seus clientes", acusou.
Questionado pela Lusa, no final da sua intervenção, Marinho Pinto clarificou que "quem está a ganhar com a arbitragem fiscal são os devedores fiscais, os grandes contribuintes que, na realidade, não pagam impostos ou pagam muito menos [do que deviam]". 
"Estão-se a construir em torno da justiça em Portugal negócios chorudos, como já se construíram em torno da Saúde e da Educação, negócios privados extremamente lucrativos", frisou. 
Questionado no encontro se as alterações à legislação laboral contribuirão para a recuperação económica, Marinho Pinto disse que "a rigidez das leis laborais não é verdadeiramente um obstáculo ao progresso, desenvolvimento, produtividade e competitividade".
"O que temos é uma classe empresarial parasitária, que vive sistematicamente à sombra do Estado, que não é capaz de se lançar na competitividade da economia global, que viveu sempre sob o guarda-chuva protetor do Estado", disse.
Marinho Pinto citou países "bem mais competitivos e com níveis de produtividade maiores do que Portugal, como os escandinavos, que têm legislação [laboral] muito mais rígida".
 "A alteração da legislação laboral o que vai permitir é um ajuste de contas, corresponde mais a uma necessidade de natureza ideológica do que económica", considerou.
Segundo o bastonário, "as empresas que têm problemas com a legislação laboral são as mal geridas, não por empresários mas patrões, que querem todo o poder e tratar os trabalhadores como se fossem equipamento - móveis - que se despreza e atira para um canto ao fim de um determinado ciclo económico". fonte

No artigo que se segue, Marinho Pinto alerta para a falsa democracia
- Podemos chamar de democracia, um regime que despreza a vontade popular? 

- Um regime onde o povo é tratado como um ignorante, a quem tem que se impor medidas para seu bem, porque ele não entende?
- Não será uma ditadura um regime que é imposto não pela força, como antes, mas pelo ardil, o engano, o logro e a mentira?
- Será este um regime democrático quando o mais importante para os políticos é a conquista do poder, pois sabem que a seguir tudo é permitido, tudo se legitima por si próprio sem qualquer responsabilização?
- Será democracia um regime onde a ética política está exclusivamente nas leis que eles próprios fazem à medida dos seus interesses?

Marinho e Pinto, responde...
"Falência da Democracia"
"Estará a democracia representativa em falência? Estarão os alicerces da democracia política corroídos por degenerescências que ameaçam a sua própria sustentação? Seja qual for a resposta uma coisa é certa: a democracia representativa está doente, muito doente - pelo menos em Portugal.
O que, verdadeiramente, distingue um sistema democrático de qualquer outro regime político é o respeito pela vontade popular. Por isso, nunca será verdadeiramente democrático um sistema político cujos titulares se desvinculam da vontade dos que dizem representar. (...)
Os ditadores suprimem a auscultação da vontade popular através da imposição dos seus axiomas políticos e exploraram com desbragado oportunismo as imperfeições dos regimes democráticos. Aproveitam-se inescrupulosamente das suas fragilidades e transformam algumas das virtudes das democracias em defeitos tenebrosos. 
Para qualquer ditador, real ou em potência, o povo nunca está preparado para exercer em plenitude as liberdades ou para escolher em consciência os seus próprios dirigentes. O povo deve apenas obedecer porque mandar é tão difícil que só homens superiores estão aptos a fazê-lo. As liberdades - dizem - conduzem à anarquia social e, por isso, o povo não deve ser chamado a decidir o seu próprio destino, antes deve ser conduzido pelas suas elites, sejam elas iluminadas vanguardas políticas ou simplesmente um caudilho de ocasião. Para eles, o conjunto dos cidadãos constitui uma massa ignara que serve apenas para aplaudir e aclamar as decisões dos seus dirigentes mas nunca para as questionar e muito menos para pôr em causa quem está nas ingratas funções do mando. Os ditadores garantem sempre que as suas medidas são as melhores ou as únicas viáveis, mas como o povo quase nunca percebe isso elas têm de ser impostas.
Esta "cultura" está hoje subjacente à atuação de muitos dirigentes políticos das democracias formais, os quais se consideram, igualmente, portadores de verdades que o povo não aceitaria se fosse consultado. Por isso é que as suas verdades ou os benefícios que nos oferecem têm de nos ser impostos para o nosso próprio bem ou para o bem geral.
Nas democracias formais já não é o uso da força que garante a emergência e subsistência desses iluminados, mas antes o ardil, o engano, o logro e a mentira. Esses criptoditadores recuperaram um dos mais emblemáticos paradigmas das tiranias, ou seja, a distinção entre a vontade e o interesse do povo ou, se se preferir, entre o interesse geral da governação (a que também chamam nação) e os interesses dos governados. E, tal como qualquer ditador, dizem que a sua ação é sempre em favor do interesse geral ainda que contra a vontade dos seus beneficiários, ou seja, de quem os elegeu. E porque o povo raramente aceitaria a preponderância do interesse geral é que surge essa casta de esclarecidos sempre com a missão de cumprir um grande desígnio patriótico.

Por isso é que o mais importante para eles é a conquista do poder, pois sabem que a seguir tudo é permitido, tudo se legitima por si próprio sem qualquer responsabilização. Os benefícios do poder são tão grandes para os seus titulares (e para as suas clientelas) que vale tudo para o alcançar e para o manter. Depois, perde-se todo o sentido da honradez e da ética política, bem como todo o respeito pela verdade e pela vontade dos eleitores. Aliás, para eles, a ética política está exclusivamente nas leis que eles próprios fazem à medida dos seus interesses. São estas situações que levam ao apodrecimento da democracia e à descrença de muitos cidadãos nas suas virtudes. É neste ambiente de degradação ética da política e de degenerescência moral da democracia que as serpentes costumam pôr os seus ovos." Marinho e Pinto 

"Basta olhar para nós. Tudo está ao contrário, está de cabeça para baixo. 
Os médicos destroem a saúde, os advogados destroem a justiça, as universidades destroem o conhecimento, os governos destroem a liberdade, a grande comunicação social destrói a informação e as religiões destroem a espiritualidade".  Michael Ellner


ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2013/05/justica-ao-servico-dos-ricos-o-novo.html#ixzz2U5ythovo

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Portugueses já podem queixar-se à ONU se o Estado não respeitar os seus direitos


 

Portugueses já podem queixar-se à ONU se o Estado não respeitar os seus direitos.
Desde 5 de Maio que dez Estados, entre os quais Portugal, podem recorrer à organização internacional se virem os seus direitos económicos, sociais e culturais violados ou ignorados.

Esgotados todos os meios nacionais, os cidadãos portugueses podem, desde 5 de Maio, reclamar junto da Organização das Nações Unidas (ONU) caso o Estado desrespeite os seus direitos económicos, sociais e culturais.

Era necessário que pelo menos dez Estados assinassem o protocolo facultativo ao Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais — aprovado desde 2008 — para permitir este tipo de queixa à ONU. O Uruguai foi o 10.º país a ratificar o documento, permitindo a sua entrada em vigor no início deste mês. Os restantes países que o subscreveram são Portugal, Espanha, Argentina, Bolívia, Bósnia, Equador, El Salvador, Mongólia e Eslováquia.

Os cidadãos destes países têm agora a possibilidade de apresentar um recurso individual ou colectivo ao Comité dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais, se virem os seus direitos violados pelo respectivo Estado (por acção ou omissão).

Só se os tribunais nacionais ou outros meios internos não forem eficazes no restabelecimento da situação ou na reparação de danos causados aos cidadãos é que estes poderão recorrer às Nações Unidas.

Os direitos económicos, sociais e culturais incluem, entre outros, o direito à alimentação, à saúde, à educação, à habitação, ao trabalho, a um salário digno ou à segurança social, que são, para o Observatório dos Direitos Humanos (ODH), “postos em causa pela política de austeridade que reina em Portugal”.

“Temos agora um meio de defender a dignidade humana face às acções e às omissões do Estado”, afirma o ODH em comunicado, acrescentando que espera que “esta entrada em vigor seja também um reforço da cidadania”.

As queixas apresentadas ao Comité não resultam, por enquanto, na condenação dos Estados, mas sim num conjunto de conclusões e recomendações, que tornam público o desrespeito por estes direitos.

domingo, 12 de maio de 2013

CASA PIA – JAIME GAMA ACUSADO DE FREQUENTAR O PARQUE EDUARDO VII



http://noticiassemcensura.blogspot.pt/2013/05/casa-pia-jaime-gama-acusado-de.html

icardo Oliveira, actualmente com 32 anos, foi uma das testemunhas que o tribunal ouviu no longo julgamento do Processo Casa Pia e que foi considerado credível. Em entrevista ao NOTÍCIAS SEM CENSURA - e divulgada pelos jornais DN e Crime -, confessou que aquilo que disse em tribunal era tudo mentira. Mas não arredou pé em relação a uma coisa: o actual ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, e o ex-presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, eram frequentadores do Parque Eduardo VII, em Lisboa, onde se deslocavam para “engatar” prostitutos. Estas acusações de Ricardo Oliveira valem o que valem. O facto de frequentarem o Parque Eduardo VII não faz de Paulo Portas nem de Jaime Gama pedófilos. Mas sabe-se que naquela zona havia menores, muitos deles casapianos, que se prostituíam. Apesar destes dois políticos terem sido referenciados por várias testemunhas do processo, nenhum foi chamado a prestar esclarecimentos na PJ e não foram constituídos arguidos. Perceber as razões que levaram os investigadores a seleccionar apenas algumas pessoas para serem acusadas é um dos grandes mistérios do Processo Casa Pia.

Afinal, porque motivo as declarações de uma testemunha eram verdade em relação a Carlos Cruz e “companhia”, mas já eram mentira em relação a Jaime Gama, Portas e outros que tais?

Mas a nossa Justiça é uma anedota. Ricardo Oliveira mantém que Jaime Gama frequentava o Parque, mas confessa que o que disse em Tribunal era mentira. Só que ganhou os processos que Jaime Gama colocou contra ele. Repare-se nestas notícias:

Abril de 2009

Casa Pia: Jaime Gama perde processo contra ex-aluno

Jovem tinha sido absolvido em primeira instância, mas dirigente socialista apresentou recurso na Relação de Lisboa e voltou a perder

Jaime Gama, presidente da Assembleia da República, apresentou uma queixa particular por difamação e injúrias, contra o jovem que referiu o seu nome no decorrer da investigação do mega-processo Casa Pia. Depois do Tribunal Criminal de Lisboa absolver o ex-casapiano em Junho de 2008, o dirigente socialista recorreu, mas em 29 de Abril de 2009 o Tribunal da Relação de Lisboa manteve a decisão da primeira instância.

Segundo o despacho do Tribunal da Relação de Lisboa, os magistrados consideraram mesmo «absurdo», que o jovem fosse obrigado «a fazer prova daquilo que a investigação penal, neste caso, não conseguiu efectuar». Até porque, o jovem foi «coercivamente» levado a prestar as declarações, várias vezes, no decorrer do inquérito. No ano de 2008, a magistrada do Tribunal Criminal de Lisboa - primeira instância - entendeu que quando o ex-casapiano prestou declarações «não depôs com intenção de injuriar ou difamar». O que relatou a «terceiros, partes integrantes da investigação, seria a verdade que conhecia». E, por isso mesmo, absolveu o jovem. Recorde-se ainda que no decorrer deste julgamento, várias testemunhas ligadas à investigação e ao processo da Casa Pia afirmaram que o nome do actual presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, tinha sido apontado por quatro pessoas diferentes como estando envolvido em práticas pedófilas.

Os advogados da Casa Pia ainda hoje defendem que os “crimes” de Jaime Gama devem ser de novo investigados.

Ouvido em tribunal a 17 de Março de 2006, Ricardo Oliveira implicou o então presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, os ex-dirigentes socialistas Ferro Rodrigues e Paulo Pedroso, o treinador-adjunto do Benfica Fernando Chalana e o ex-provedor Luís Rebelo em práticas de abusos sexuais. Questionado pelo advogado Ricardo Sá Fernandes, que representa Carlos Cruz, se foi abusado por outras pessoas que não estão a ser julgadas, a testemunha foi autorizada pela juíza Ana Peres a mencionar os nomes.

As referências àqueles nomes tinham sido já feitas por esta testemunha, ex-aluno da Casa Pia durante a fase de inquérito do processo. Enquanto Paulo Pedroso chegou a ser constituído arguido - tendo sido ilibado do processo após trânsito em julgado de um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa -, Ferro Rodrigues, Jaime Gama, Fernando Chalana e Luís Rebelo nunca foram confrontados com as acusações. Gama e Ferro chegaram a processar este jovem. Ambos perderam os processos.

À saída da 157.ª sessão do julgamento, confrontado com as declarações prestadas pelo jovem, José António Barreiros, que na altura representava a Casa Pia, declarou: "Diria que são os mesmo nomes constantemente referidos e esse é um problema que terá que ser resolvido. Uma coisa são as decisões dos tribunais, outra coisa são as convicções íntimas das pessoas que sentem que a verdade é esta e que o seu dever é transmitir essa verdade."

Para este advogado, que representa as alegadas vítimas, "deve haver uma investigação que aclare definitivamente estas dúvidas para benefício de toda a gente". Quando percebeu que Jaime Gama não seria acusado e que as testemunhas/vítimas estavam todas a mentir, António Barreiros, tal como já tinha feito o advogado Proença de Carvalho, abandonou a defesa da Casa Pia e das falsas vítimas, sendo substituído por Miguel Matias, um advogado cuja intervenção no processo tem sido marcada por procedimentos de legalidade duvidosa, nomeadamente proibindo testemunhas e os seus familiares de falar publicamente e manipulando os seus depoimentos. Chegou a tentar aliciar Ilídio Marques, outra testemunha, para desdizer o que tinha dito numa entrevista onde a testemunha também admitiu ter mentido em Tribunal.

Carlos Tomás