sexta-feira, 30 de maio de 2014

Uma juíza desembargadora na Relação do Porto, atualmente em licença sem vencimento, usou os serviços de um advogado estagiário para acelerar a resolução de acórdãos, avança o Jornal de Notícias

Matosinhos Põe estagiário a fazer acórdãos para adiantar trabalho

Uma juíza desembargadora na Relação do Porto, atualmente em licença sem vencimento, usou os serviços de um advogado estagiário para acelerar a resolução de acórdãos, avança o Jornal de Notícias. Além disso, Joana Salinas está acusada de peculato pelo Ministério Público por ter usado dinheiro da Cruz Vermelha do Porto e Matosinhos, da qual é presidente, indevidamente
Põe estagiário a fazer acórdãos para adiantar trabalho
Joana Salinas, juíza desembargadora na Relação do Porto e presidente da Cruz Vermelha do Porto e de Matosinhos, está a ser acusada do crime de peculato por ter contratado duas advogadas para resolver atrasos na elaboração de acórdãos e por lhes ter pago o serviço com o erário da Cruz Vermelha, avança o Jornal de Notícias.
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No entanto, a juíza (atualmente, em licença sem vencimento) ainda foi mais longe e pediu a um estagiário que trabalhava com um das advogadas, indicado por si, para ajudar com a resolução dos acórdãos. Luís Miguel Campos acedeu mas quando Salinas lhe propôs ser, também, pago pela Cruz Vermelha, este recusou e agora é testemunha no processo.
A acumulação de funções de Joana Salinas ter-lhe-á dificultado o trabalho na Relação do Porto, tendo sido registados atrasos que deram origem a dois processos disciplinares. Para resolver o problema, a juíza recorreu à advogada Alexandra Sá (sua vice-presidente na Cruz Vermelha) para a ajudar e pagou-lhe 1500 euros mensais pelos serviços, a partir da instituição pública.
Foi contratada uma outra advogada, Joana Sá Pereira, mas o Ministério Público entendeu arquivar o caso contra esta profissional.

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